‘Segovinha joga bola...” A música que não sai da cabeça dos botafoguenses tem como protagonista Matias Segovia, atacante paraguaio de 20 anos e 1,65m de altura. No clube desde abril, o promissor talento rapidamente caiu nas graças da torcida, antes mesmo de começar a ter sequência em campo. Agora, ganhando minutos e confiança, está provando ser mais do que o xodó dos alvinegros.
Contra o Grêmio, foi acionado pela quinta rodada consecutiva do Brasileirão, saindo do banco para ter contribuição decisiva na vitória em Porto Alegre. No primeiro gol, rouba a bola de Bruno Alves e toca para Di Placido ir ao fundo. No cruzamento, Eduardo finalizou forte e abriu o placar na Arena.
Depois, nova enfiada pelo lado esquerdo. Dessa vez, foi Marlon Freitas quem rolou para trás e Carlos Alberto que concluiu o lance, encaminhando a vitória por 2 a 0 sobre o então vice-líder da Série A.
Antes, Segovinha já havia sido decisivo contra o Cuiabá (fez o lançamento para Luis Henrique sofrer pênalti convertido por Tiquinho Soares) e diante do Palmeiras, quando deu novo ritmo ao Botafogo.
“Segovinha joga muito. Tem até música, é uma febre no nosso vestiário. Segovinha é um craque, tem muito recurso, qualidade, visão de jogo impressionante. É impressionante ver ele jogar. Você olha para ele, parece uma criança, mas em campo é um fenômeno”, avaliou Lucas Perri em entrevista, à “ESPN”.
A febre não é apenas no vestiário, mas também entre os torcedores. Se o meia uruguaio Diego Hernández cantou a música ao passar pelo trote do elenco em Porto Alegre, ao ser relacionado pela primeira vez com a abertura da janela, a canção não sai da cabeça dos botafoguenses há semanas. Enquanto o camisa 19 seguir jogando bem, ajudando o time a ganhar jogos, vai ser difícil que saia.