Lionel Messi será anunciado nas próximas horas como jogador do Inter Miami depois de recusar a maior proposta da história do futebol em todos os tempos. O argentino disse “não” a uma oferta de quase R$ 180 milhões por mês de salário do Al Hilal, da Arábia Saudita.
Ou seja, Messi rejeitou a possibilidade de faturar R$ 6 milhões por dia ou R$ 250 mil por hora. Isso significa que uma noite com oito horas de sono do craque lhe faria acordar R$ 2 milhões mais rico.
Já nos Estados Unidos, os vencimentos serão bem mais modestos: 60 milhões de euros ou R$ 315 milhões por temporada, que equivalem a R$ 26 milhões mensais. Detalhe: o Inter Miami é lanterna de sua chave na Major League Soccer e atua em um estádio provisório.
O clube, que tem David Beckham como principal acionista, soma cinco vitórias e 11 derrotas depois de 16 jogos. Com 15 pontos, aparece 24 pontos atrás do líder FC Cincinnati.
Mas por que a escolha de Messi pelo Inter Miami?
Primeiro, vale dizer que o Barcelona, seu Plano A, precisou ser descartado diante da incompatibilidade financeira. A chance de morar nos Estados Unidos, em comparação à Arábia Saudita, começa a justificar a ida ao Inter Miami.
E tem mais: de acordo com a imprensa americana, Messi ainda ganhará um percentual do clube após se aposentar. Os responsáveis pela Major League Soccer também entraram na negociação e prometeram repassar uma parte do lucro com assinantes do serviço de pay per view da liga.
Já a Adidas, fornecedora de material esportivo de todas as equipes da MLS e patrocinadora do craque, também se comprometeu a destinar um percentual dos lucros.