E acabou a era Pezzolano no cabuloso. O técnico foi muito, mas muito bem no ano passado. Faz parte da gloriosa história do Cruzeiro, mas realmente chegou ao fim.
Talvez um fim que pudesse ter sido conduzido de uma outra maneira, a informação que a gente tem é que, o Pezzolano anunciou que gostaria de sair em dezembro, a direção meio que tentando convencê-lo no meio desse caminho meio que acreditando no projeto e nas ideias do Pezzolano e isso fez com que ele ficasse até o final do Mineiro, mas no meio desse processo, no meio do campeonato acabou mudando de ideia, porque realmente o Cruzeiro ficou muito aqui e ficou muito aquém.
Foram quatro derrotas nessas dez partidas do Mineiro tomou 11 gols e o time realmente não se encontrou. O time não se achou. Em três meses de trabalho em 2023, você tem muito pouca coisa. Você não sabe quem é o time titular ou a estrutura do time.
E aí o Pezzolano acabou saindo no jogo decisivo, no último jogo, jogo de despedida contra o América, mais uma vez na derrota por 2 a 1. A impressão que a gente tinha é que o Pezzolano estava muito muito abatido, muito abalado. Tanto que não conseguia esboçar reação ali na beira do campo, o que é muito incomum para o estilo do treinador e principalmente não conseguiu mexer no time que saiu pro intervalo, né?
E voltou pro segundo tempo, precisando de fazer quatro gols no América não faz nenhuma substituição no intervalo, continua jogando com três zagueiros, com dois volantes mais marcadores, com seu melhor jogador como ala pelo lado direito, colocou o Danielzinho, que é o seu principal articulador, hoje no eleito aos 81 minutos.
A impressão que a gente tem, é que o Pezzolano estava entregue. Fez um grande trabalho em 2023 ficou devendo.