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Três adolescentes ficam feridos após pai de aluna ir à escola e agredir estudantes em Belo Horizonte

Confusão aconteceu na Escola Estadual Ari da Franca, no bairro Santa Mônica, em Venda Nova; Secretaria de Educação repudiou ato de violência

Escola Estadual Ari da França, em BH

Três adolescentes — duas meninas de 16 anos e um menino de 17 — ficaram feridos durante uma briga dentro da Escola Estadual Ari da Franca, no bairro Santa Mônica, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na noite de segunda-feira (30).

De acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM) feito com informações do vice-diretor, duas alunas discutiram, sem agressão, e foram encaminhadas para a sala da Direção.

Uma terceira estudante se irritou com a situação e, para defender uma das envolvidas, ligou para o pai, Clayton Antônio Oliveira Marques Régis, de 41 anos.

O homem foi ao colégio e, quando o vice-diretor foi explicar o que havia acontecido, a filha de Clayton foi em direção a uma das meninas para agredi-la. O pai foi atrás e bateu nos adolescentes.

As três vítimas tiveram escoriações nos rostos e braços. O jovem de 17 anos não tinha nada a ver com a confusão.

Depois das agressões, Clayton Régis fugiu.

A Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno. A reportagem não conseguiu a defesa do suspeito.

Secretaria de Estado de Educação

“A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que acompanha atentamente a situação registrada na Escola Estadual Ari da Franca, em Belo Horizonte, e que todas as providências necessárias estão sendo tomadas.

Imediatamente após o ocorrido, a direção da escola acionou as autoridades competentes, registrando um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O Conselho Tutelar de Belo Horizonte também foi acionado, e o fato foi formalmente registrado em ata escolar.

A SEE/MG reforça que repudia veemente qualquer ato de violência, dentro ou fora do ambiente escolar, e reafirma seu compromisso com a escola como espaço de respeito, diálogo e convivência pacífica.

Para garantir o suporte adequado às alunas envolvidas e suas famílias, a unidade conta com o apoio do Núcleo de Atendimento Educacional (NAE), que disponibiliza psicólogo e assistente social para intervenções psicossociais nas escolas da rede estadual de ensino.

Com o objetivo de prevenir situações como esta e orientar gestores e servidores, a SEE/MG implantou o Protocolo de Segurança Escolar, um conjunto de medidas voltadas a garantir a segurança nas instituições de ensino das redes estadual, municipal e privada em Minas Gerais. Entre as ações previstas estão a obrigatoriedade de identificação e autorização para entrada de visitantes, orientações para o manejo adequado de conflitos, fortalecimento dos canais de comunicação direta entre as escolas e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a cooperação entre diferentes órgãos para ações integradas de segurança escolar.

Ressaltamos que as escolas estaduais contam com o apoio da Patrulha Escolar da PMMG que reforça a segurança por meio de rondas regulares dentro e no entorno das unidades escolares. Por fim, a SEE/MG repudia qualquer ato de violência, dentro ou fora do ambiente escolar, e reafirma que a escola deve ser um espaço de respeito, diálogo e convivência pacífica.”

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Alex Araújo é formado em Jornalismo e Relações Públicas pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e tem pós-graduação em Comunicação e Gestão Empresarial pela Universidade Pontifícia Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Já trabalhou em agência de publicidade, assessoria de imprensa, universidade, jornal Hoje em Dia e portal G1, onde permaneceu por quase 15 anos.