Às vésperas do Dia das Crianças, a expectativa é de que a data movimente mais de R$ 2 bilhões no comércio de Belo Horizonte, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH).
O levantamento aponta que as famílias pretendem
Na prática, porém, lojistas do Hipercentro relatam movimento fraco. O presidente da Associação dos Comerciantes do Centro de BH, Flávio Freis Assunção, que também é dono de uma loja de brinquedos, afirma que a procura ainda está baixa e que o gasto médio mal chega a R$ 30.
“É um ano em que as pessoas estão realmente muito contidas. O Dia das Crianças só confirma isso. As famílias estão endividadas, compram pouco, só lembrancinhas. Nem para parcelar no cartão querem usar. Esse é o verdadeiro ano da lembrancinha”, diz.
Segundo ele, resta aos comerciantes torcer para que os consumidores deixem as compras para a última hora: “A gente é comerciante, vive de esperança. Agora é esperar e rezar.”
Orçamento apertado das famílias
Entre os consumidores, a cautela também é evidente. A autônoma Caroline Faria conta que não vai conseguir comprar presente para o filho este ano:
“As condições estão apertadas. Conversei com ele e ele entende.”
Já Bruna Cristina Teixeira Pereira, assistente de convênio, afirma que não deixou para a última hora, mas buscou alternativas mais baratas: “Tá tudo muito caro, mas tem que ter pelo menos uma lembrancinha. Quero fazer milagre, porque não dá para gastar muito.”