Uma das vítimas da chamada “Gang da Maçã” — grupo suspeito de furtar e roubar celulares da marca Apple — relatou à Itatiaia como foi
A mulher, que não será identificada, trabalha como motorista de aplicativo e estava em uma corrida, com o carro parado no congestionamento, quando pensou em fechar o vidro.
“Quando eu virei pra fechar do lado do passageiro, o menino já tava com a mão [para dentro do carro], puxando o suporte com celular, carregador e tudo. O carregador portátil, que é pesado, bateu no retrovisor e quebrou. A passageira ficou assustada, a gente entrou no posto de gasolina e acionou a polícia”, contou. O ladrão levou um Iphone 11.
''Foi um alívio”, disse a vítima. “Esse celular foi comprado justamente para dar conta da demanda dos aplicativos que eu uso. Eu gritei tanto na hora que, até agora, ainda estou em choque.”
A localização do iPhone roubado levou os policiais até a rua Marcazita, na Pedreira Prado Lopes, também na região Noroeste da capital mineira. Ao perceberem a aproximação dos militares, os suspeitos tentaram fugir e jogaram um celular no chão. Eles foram detidos logo em seguida.
Durante a ação, os suspeitos revelaram que costumavam vender os celulares furtados em um bar na região central de Belo Horizonte, conhecido como “Bar da Venezuelana”, e dividiam os lucros entre si.
Segundo o boletim de ocorrência, na porta do bar, uma mulher jogou um objeto debaixo do balcão ao notar a chegada da polícia. Ela foi detida. No local, os militares encontraram oito aparelhos celulares, cordões de ouro, computadores e R$ 612 em dinheiro.
A mulher, natural da Venezuela, está legalmente no país há cerca de quatro anos e possui passagens policiais por receptação. Já os homens detidos são conhecidos pelos crimes de furto e tráfico de drogas.