Um homem suspeito de ter estuprado uma idosa, 61 de anos, no bairro Tirol, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, no último dia 5 de abril, foi identificado e preso, nesta segunda-feira (28), após o resultado de testes de DNA que compararam o material genético do acusado, extraído do corpo da vítima, com o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). A Polícia Civil cumpriu dois mandados contra o homem, um de prisão e um de busca e apreensão.
O homem já havia sido condenado por ter cometido crimes no passado, dentre eles tráfico de drogas, além de ter passagens por roubo, porte ilegal de arma de fogo, ameaça, lesão corporal e ser suspeito de ter cometido outro estupro em Betim, na região metropolitana, em 2009. Por isso, seu material genético já constava no BNPG.
A idosa vítima do crime não conseguiu garantir a identificação do suspeito devido ao estado emocional que se encontrava após o crime. As informações são da delegada Larissa Mascotte, que aponta ainda que o criminoso é de “alta periculosidade”.
“Esse (teste de) DNA foi confirmado, houve o resultado de total correspondência entre os dois perfis genéticos, confirmando 100% a autoria (do crime). É um indivíduo que vem sendo preso e solto há 20 anos e hoje conseguimos dar cumprimento à prisão e esperamos que ele permaneça um tempo preso para pagar por esse crime. Muitas pessoas no bairro apontaram esse criminoso como um monstro, como uma pessoa muito perigosa e disseram que têm muito medo dele”, declarou a delegada.
A vítima, além de ter sofrido violência sexual, também foi agredida, esganada e mordida pelo corpo. Após o estupro, o homem ainda roubou o celular da idosa e praticou um segundo roubo em um estabelecimento comercial a cerca de 2 Km do local do crime. O smartphone teria sido vendido em uma boca de fumo por R$ 120 dias depois, ainda conforme a delegada.
A PCMG informa que a vítima estava andando no bairro onde mora no 5 de abril quando foi abordada por um homem desconhecido. Ele, então, a puxou pelo braço e a jogou nos fundos de uma propriedade. O homem afirmou que estava armado e demandou obediência da vítima, que era ameaçada de morte.
O Ministério Público se manifestou favorável à polícia em pedido de prisão preventiva, que foi concedido pela Justiça na última sexta-feira (25). O homem confessou o roubo ao estabelecimento comercial, mas negou que tenha cometido estupro.