O estudante Bernardo de Souza Cordeiro do Colégio Técnico (Coltec), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conquistou o primeiro lugar no 30º Prêmio Jovem Cientista, na categoria Estudante do Ensino Médio. O tema da edição foi ‘Conectividade e Inclusão Digital’.
O calouro do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação desenvolveu um defensivo agrícola agroecológico quando era aluno do ensino médio e do curso técnico de Eletrônica no Coltec. O projeto foi orientado pelo professor Adriano Borges.
A cerimônia de premiação ocorreu nesta quarta-feira (12), em Brasília, e contou com a presença da ministra da Ciência e Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, e do secretário-geral da Fundação Roberto Marinho (FRM), João Alegria.
Intitulado ‘Desenvolvimento de um dispositivo de Internet das Coisas para produção de defensivo agrícola agroecológico’, o projeto consistiu na elaboração de um dispositivo seguro para produzir um defensivo agrícola sustentável.
O dispositivo está fundado no uso de sensores, atuadores e de um microcontrolador de baixo custo para gerenciar o processo de produção e fazer a comunicação com o usuário a distância, fornecendo, por meio da internet, visualização dos dados da produção do defensivo e controle do dispositivo em tempo real. As soluções de segurança para o dispositivo já são objeto de pedido de patente ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
‘Sinto que recebi o devido reconhecimento pelo esforço que tenho empregado durante todo o ensino médio e que valeu muito a pena dedicar vários fins de semana aos estudos’,
Além de Bernardo e o professor Adriano, o trabalho contou com a participação do estudante de doutorado Guilherme Leal, do Programa de Pós-graduação em Inovação Tecnológica da UFMG (PPGIT).
‘Esse prêmio mostra que temos uma escola técnica de nível médio que possibilita a interação em diferentes níveis de formação. Mostramos excelência nos diversos níveis de ensino – médio, graduação e pós-graduação –, o que contribui para uma melhor formação dos nossos alunos’, comentou Adriano.
*Com informações de Luana Macieira, da UFMG