Ouvindo...

Modos de fazer queijo minas artesanal podem se tornar patrimônio da humanidade

Unesco avaliará candidatura dos modos de fazer o queijo mineiro em 4 de dezembro. Reconhecimento pode abrir portas para toda a culinária do estado

A culinária mineira está prestes a vivenciar um momento histórico. Os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal podem ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco nos próximos dias. A candidatura será formalmente avaliada durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, no dia 4 de dezembro, em Assunção, Paraguai.

O secretário estadual de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca a importância deste reconhecimento: ‘O processo de construção da candidatura à Unesco levou dois anos, mas há uma construção de vinte anos, duas décadas, quando ele foi reconhecido como patrimônio de Minas, patrimônio do Brasil’.

Impacto para produtores e cultura alimentar

Oliveira ressalta o impacto que este reconhecimento terá: ‘O produtor vai ter um selo único no mundo da cultura alimentar mundial. Temos o Ceviche e outros alimentos, que não chegam a dez. O queijo Minas vai ter o selo de reconhecimento da humanidade não só pelo queijo em si, mas pelo modo de fazer, pelas pessoas que entendem a tradição’.

O secretário também acredita que este momento abrirá portas para o reconhecimento de toda a cozinha mineira como patrimônio imaterial da Unesco. ‘A cozinha mineira, com seus modos de preparo, o milho, a mandioca, as farinhas e outros alimentos, formam um catálogo da humanidade. Com certeza, dentro de alguns anos, nossa cozinha será patrimônio da humanidade’, afirma.

Celebrações e eventos

O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, prepara uma série de ações para celebrar este reconhecimento. A programação inclui um show de drones com projeções da produção queijeira, uma performance de Marcos Viana com um coro sinfônico no Palácio das Artes no dia 4 de dezembro, após o anúncio.

Na Praça da Liberdade, será montada uma mesa de queijos e drinks especiais com cachaça mineira. Além disso, estão previstas viagens pelas 10 regiões queijeiras do estado. O ponto alto das celebrações será no dia 15 de dezembro, com a partilha do maior queijo do mundo, pesando 2.870 quilos, produzido em Ipanema, no Vale do Rio Doce. Este evento acontecerá em frente ao Museu de Artes e Ofícios em Belo Horizonte.

* Esta reportagem foi produzida com auxílio de inteligência artificial e editada por jornalista da Itatiaia

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.
Leia mais