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Arroz sobe mais 20% em supermercados de Belo Horizonte, aponta pesquisa

Outros alimentos que também tiveram alta considerável foram o feijão carioca, que subiu cerca de 6,5%, e o óleo de soja, com aumento de quase 6%

O preço do arroz nos últimos dias em Belo Horizonte e região metropolitana disparou. Segundo pesquisa do site Mercado Mineiro, divulgada nesta segunda-feira (20), o produto teve um aumento de mais de 20%.

“O consumidor nos últimos dias tem visto o desaparecimento de algumas marcas de arroz e o aumento de preço. Com isso, a pesquisa consultou os preços de nove supermercados e atacarejos da Grande BH. A notícia não é boa: a gente está de fato tendo aumentos bem significativos”, disse o diretor do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.

Segundo a pesquisa, o arroz Carrijo tipo 1 de 5 kg subiu de R$ 19,13 para R$ 23,21, um aumento de 21%. O preço do arroz Alegrete de 5kg foi de R$ 22,11 para R$ 24,71, ou seja, aumento de 9%. O arroz BH de 5 kg subiu 18,53%, passando de R$ 17,18 para R$ 20,36, um aumento de 18,53%.

O arroz tipo 1 Tia Ju, que custava em média R$ 22,67, subiu para R$ 24,57, um aumento de 11%.

Outros itens

Outros alimentos que também tiveram alta considerável foram o feijão-carioca, que subiu cerca de 6,5%.

O feijão Dona Dê 1 kg foi o que mais sofreu aumento: 6,55% — passando de R$ 4,49 para R$ 4,78. O Codil 1 kg subiu de R$ 7,39 para R$ 7,81, um aumento de 5,65%. O Feijão Carioca Xap 1 kg subiu de R$ 4,26 para R$ 4,40, um aumento de 3,40%.

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O óleo de soja também sofreu acréscimo de quase 6%. O óleo da marca Veleiro 900 ml foi de R$ 4,49 para R$ 4,75, ou seja, 5,75%. O preço ABC 900 ml cresceu 4,35% - custava R$ 4,46 e foi para R$ 4,65

O diretor do site Mercado Mineiro orienta como economizar na compra de itens básicos da alimentação. “O consumidor tem que pesquisar, porque as variações são bem significativas também em alguns itens. A gente tem, por exemplo, no caso do arroz, hoje, variações chegando a 36%. Então, é importantíssimo ter muita atenção nesse momento”, disse.

As chuvas no Rio Grande do Sul elevaram preços da saca de arroz. “Se a gente estocar muito arroz, comprar muito e não pesquisar preço, a gente gerará uma demanda muito forte e com esses preços tendem a aumentar ainda mais. Como não faltará arroz, como já foi anunciado, então é necessário o consumidor ter mais calma”, acrescentou.

A pesquisa completa está no site mercadomineiro.com.br e no aplicativo ComOferta.


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Formou em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
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