O Ministério Público de Minas pede na Justiça a suspensão imediata das atividades de mineração na região da Serra do Curral, em Raposos, na Grande BH.
A Ação Civil Pública é movida contra a
Além da suspensão das atividades, o órgão pede que todo o processo de licenciamento ambiental seja anulado e que a empresa pague uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais e ambientais coletivos.
Os promotores responsáveis pelo caso afirmam que desde o início das operações a empresa registra várias irregularidades ambientais.
Em pouco mais de cinco anos de operação, a Fleurs foi multada 17 vezes por captação irregular de água na região, remoção de vegetação nativa da Mata Atlântica, entre outros problemas.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, promotor Carlos Ferreira Pinto, explica que o pedido na Justiça é uma resposta ao que chamou de atividade anormal, diante da série de problemas acumulados nesses anos.
“Nossa investigação revelou que o empreendimento minerário burlou o processo de licenciamento ambiental. Essa ação foi proposta pelo MP de forma preventiva e reparatória, e busca garantir à sociedade a imediata paralisação das atividades e reparação integral de danos ambientais”, afirma o promotor.
Procurada pela reportagem para comentar o anúncio do MP de Minas Gerais, a empresa informou que irá responder ao pedido da Itatiaia em 24 horas.