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Fhemig cita aquecimento do mercado e admite dificuldades na contratação de médicos

Fundação relembra chamamentos feitos já em 2022, mas explica que nem todos os profissionais tomaram posse

Hospital Infantil João Paulo II é um dos mais criticados pela falta de profissionais na rede Fhemig

Diante do aumento da demanda em diversas regiões do Estado, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) tem encontrado dificuldades para que pediatras aprovados no concurso público realizado em 2017 tomem posse e assumam os postos de trabalho. É o que explica a gerente de diretrizes assistenciais da Fhemig, Ana Haddad.

“No João Paulo II, a gente tem hoje um quadro de 166 profissionais médicos, que é um número maior do que o do ano de 2018, que a gente tinha 141 profissionais. E ainda, a gente fez o chamamento para nomeação do concurso de 2017 de pediatras em 19 de abril. Foi feita essa nomeação de 15 novos médicos pediatras, e desses, apenas três médicos tomaram posse e já integraram a equipe”, ressalta.

Haddad explica ainda que, em 16 de junho, mais dez profissionais foram nomeados, mas os profissionais não tomaram posse. Ela lembra que o prazo é de 30 dias para tomar posse, e mais 30 para entrar em exercício, totalizando 60 dias, conforme o Estatuto do Servidor.

A gerente acredita que a grande demanda no mercado profissional foi decisiva para que os médicos chamados não tenham assumido as funções, considerando as diversas oportunidades com salários mais atrativos. Entretanto, a pediatria não é a única especialidade buscada pela fundação, inclusive por meio de chamamentos emergenciais.

“Nossa demanda principal hoje é por médicos intensivistas, médicos clínicos, anestesiologistas, neurocirurgiões, pediatras, neonatologistas, cirurgiões pediátricos, dentre outros. E permanecemos com essa dificuldade de contratar, mas com esforços constantes”, afirmou.

Os chamamentos podem ser encontrados no site fhemig.mg.gov.br.