A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) informou, em nota divulgada nesta quarta-feira (29), que os 22 elevadores sociais do prédio Minas, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, passam por inspeção nesta semana.
Segundo a Seplag, os elevadores foram desativados no dia 20 de novembro, após apresentarem falhas de funcionamento entre os dias 15 e 17 deste mês. Inicialmente acreditava-se que os elevadores haviam sofrido uma pane elétrica. Mas, na terça-feira (28), um diagnóstico preliminar constatou que os equipamentos falharam por causa de uma “inadequação na fixação de parafusos localizados no vão dos elevadores”.
Na segunda-feira (27), os servidores denunciaram que todos os elevadores do edifício estavam danificados. Um homem, de 66 anos, morreu após passar mal. Ele tinha comorbidades e estava trabalhando em regime presencial. Colegas de trabalho afirmaram que ele havia subido as escadas minutos antes de passar mal e que a falta de elevadores dificultou o socorro.
Para corrigir o problema, um diagnóstico detalhado e individualizado está sendo feito nos 22 elevadores do edifício, tanto para corrigir as falhas, quanto para manutenções preventivas. Ainda não há previsão para a liberação dos equipamentos.
Teletrabalho
A Seplag afirma que, enquanto a situação não é normalizada, os servidores podem optar pelo teletrabalho. Quem precisar comparecer presencialmente poderá utilizar estações de trabalho no prédio Gerais, ou usar oito elevadores privativos disponíveis no prédio Minas - os equipamentos estão funcionando e foram disponibilizados para uso de todos.
A pasta ainda reitera que todos os equipamentos estavam com a inspeção em dia. Apesar da legislação municipal de Belo Horizonte determinar a inspeção anual, as vistorias eram feitas mensalmente, devido ao contrato realizado pelo Governo de Minas.
O serviço na Cidade Administrativa é feito por duas empresas - Otis Ltda e Elevadores Atlas Schindler Ltda. Os contratos são produtos de pregões eletrônicos e estão vigentes, podendo ser prorrogados por até 60 meses.