O sindicato que representa os trabalhadores da saúde de Minas Gerais acompanha o caso da morte de um idoso que teve um mal súbito após subir escadas na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, que está com os elevadores estragados há mais de uma semana.
Na manhã dessa segunda-feira (27), um servidor de 66 anos morreu após passar mal ao subir de escada até o 13º andar do prédio. Ele estava voltando de férias e não sabia do procedimento que deveria fazer para subir, já que 22 elevadores estão com defeito.
Apenas alguns privativos estão funcionando. Por isso, o governo determinou que alguns funcionários fizessem trabalho remoto. Porém, ainda devem vir presencialmente: uma pessoa por setor, todos com menos de 90 dias de serviço, os que estão em estágio probatório, e os trabalhadores da limpeza terceirados.
Segundo o sindicato, boa parte dos servidores da secretaria já tem mais de 60 anos e convive com problemas de saúde.
Confira a nota do Governo de Minas
“O Governo de Minas Gerais presta condolências e se solidariza com os familiares, colegas e amigos de um servidor efetivo de 66 anos, lotado na Secretaria de Estado de Saúde, que faleceu dentro do prédio Minas, nesta segunda-feira (27/11). O servidor teve um mal súbito e foi atendido imediatamente por médicos da SES que estavam no local, inclusive pelo Secretário de Saúde, Fábio Bacheretti, mas não resistiu. As causas e as circunstâncias da morte serão apuradas.
Conforme anteriormente divulgado à imprensa, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão informa que foram detectadas falhas no funcionamento de alguns elevadores do prédio Minas, na Cidade Administrativa, no fim da semana passada. Por medida de segurança e precaução, desde então, os demais elevadores do prédio foram desligados. A empresa responsável pela manutenção foi acionada e está providenciando um laudo, que deverá ficar pronto nos próximos dias. Os servidores que executam suas atividades no prédio Minas foram autorizados, desde a semana passada, a realizar teletrabalho enquanto o funcionamento dos elevadores não é retomado. Ainda, caso necessário, podem utilizar os elevadores privativos que estão liberados.”