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Mulher que mandou matar o pai em BH é julgada pela morte do assassino; entenda

Ivonete Teixeira, que estava em liberdade condicional, voltou ao banco dos réus acusada de matar o homem que assassinou o pai

Ivonete Teixeira Portilho, condenada por planejar a morte do próprio pai em 2013, é julgada em Belo Horizonte nesta quinta-feira (19), acusada de mandar matar o assassino que ela contratou para assassinar o pai. O outro réu é Luciano Pedro da Silva e ambos aguardavam o julgamento em liberdade condicional.

De acordo com o Ministério Público, em 20 de fevereiro de 2014, na rua Aurora Benedita da Rocha, no bairro Jardim Guanabara, em Belo Horizonte, um dos réus matou a tiros um homem identificado como Mateus Ribeiro Ferreira, a mando de Ivonete.

De acordo com a denúncia, Ivonete mandou matar a vítima porque não queria pagar a dívida referente ao assassinato do pai dela que teve Mateus como executor do crime, após ela prometer que pagaria o assassino.

O outro réu, conforme informações do Ministério Público, aceitou executar o Mateus a pedido de Ivonete porque estaria em guerra pelo domínio do tráfico de drogas, na região do bairro Jardim Guanabara.

Mateus foi morto em uma emboscada, após Ivonete ligar para ele marcando um encontro quando, “na verdade, os três denunciados a aguardavam para cometerem o homicídio.”

Morte do pai

O pai de Ivonete Teixeira, identificado como Francisco Portilho que na época do crime tinha 69 anos, foi morto em junho de 2013, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte e ela foi condenada por ser a mandante do crime.

De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações apontaram que ela queria herdar um terreno e, por isso, mandou matar o pai. O assassino do pai foi o Mateus que, após o crime, cobrava a filha pelo pagamento do valor prometido.

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022
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