Professores de escolas particulares decidiram, nesta quarta-feira (13), encerrar a greve da categoria após uma assembleia geral realizada na sede do Legislativo estadual. As aulas serão retomadas a partir desta quinta-feira (14), onde houve adesão à paralisação.
A proposta votada - e aceita pelos professores - foi fruto de uma audiência de conciliação realizada ao longo da tarde no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, entre a categoria e o Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe).
Na proposta, a Justiça do Trabalho manteve a isonomia e férias coletivas em janeiro.
Em relação a adicional por tempo de serviço (ATS), a magistrada propôs 4% para quem for contratado a partir de 1° de março de 2024. Hoje, o ATS está em 5%. As instituições de ensino privadas queriam reduzir esse percentual para 3%.
“O movimento foi suspenso hoje e os professores vão se organizar para voltar as escolas. Foi acordado que não haverá nenhuma retaliação, corte de ponto e haverá negociação para reposição dos dias parados para garantir o mínimo de dias letivos para o ano escolar”, afirmou a presidente do Sinpro-MG, Valéria Morato.
Segundo a entidade sindical, mais de mil professores de cerca de 40 escolas participaram de uma manifestação em apoio à paralisação da categoria. Alunos e familiares também engrossaram o coro em defesa das reivindicações dos professores.
Greve dos professores
A categoria decidiu entrar em greve na última terça-feira (5). No dia seguinte, várias instituições já amanheceram as atividades comprometidas por causa da ausência dos profissionais. A categoria entrou em greve exigindo a manutenção do valor adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e férias coletivas.