Ouvindo...

Amante de Éverson vira ré por suposta extorsão contra goleiro do Atlético; Justiça nega prisão

Justiça recebeu a denúncia contra Fabiana Coelho de Sousa, que passa a responder judicialmente pelas acusações de extorsão e perseguição contra o defensor do Galo

Acusada pode pegar até 12 anos de prisão e multa

A Justiça recebeu, no fim da tarde desta sexta-feira (1º), a denúncia contra Fabiana Coelho de Sousa, mulher apontada como amante do goleiro Everson, do Atlético. Agora, Fabiana passa a ser considerada oficialmente ré por extorsão e perseguição contra o arqueiro atleticano. Se condenada, ela pode pegar até 12 anos de prisão, além de multa.

Na mesma decisão, a juíza Sandra Sallete da Silva também negou o pedido da Polícia Civil para que Fabiana fosse presa preventivamente. Segundo a magistrada, “não há a presença dos requisitos legais” e não há evidências de que Fabiana cometido outros crimes desde então. Com isso, Fabiana responde pelo caso em liberdade.

A Comarca de Lagoa Santa também deu 10 dias para Fabiana apresentar uma resposta por escrito em relação à acusação.

Em contato com a Itatiaia, o advogado André Vartuli afirmou que “compreende que a aceitação da denúncia é um procedimento puramente formal e não representa mais do que o início do nosso direito de defesa. Agora, no âmbito judicial, teremos a oportunidade inédita de contestar todas as acusações indevidas feitas contra Fabiana.”

Entenda o caso

O caso envolvendo o goleiro Everson foi revelado inicialmente no dia 4 de junho. O jogador do Atlético estaria sofrendo chantagens e extorsões por parte de uma suposta amante, Fabiana Coelho. O atleta é casado há 15 anos com Rafaela Vieira.

Depois do goleiro procurar a Justiça, a PCMG passou a investigar o caso e descobriu que a mulher chegou a publicar uma foto do jogador nu em uma rede social. Ela teria exigido meio milhão de reais para não continuar com as publicações.

Em entrevista exclusiva à Itatiaia, o advogado André Vartuli negou as acusações de extorsão e contou que Fabiana e Everson mantiveram um relacionamento extraconjugal por dois anos.

“Não há extorsão alguma, o que há de fato é uma relação extraconjugal que perdurou por aproximadamente dois anos. O curioso é que, oportunamente quando essa história é tornada pública, surge a ideia, surge a hipótese de que havia uma extorsão”, afirma Vartuli.

A investigação contra Fabiana foi concluída no dia 17 de agosto, com a Polícia Civil optando pelo indiciamento por extorsão e perseguição.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.