A advogada e empresária Michaella Zukowski Reis, de 25 anos, recebeu alta após ficar nove dias internada. A jovem teve
Em sua primeira entrevista após deixar o hospital, a jovem conversou com a TV Gazeta, do Espírito Santo. A advogada ainda está em recuperação, mas mostrou animação e já começou a fazer planos para o futuro, mesmo com os cuidados médicos.
“Eu tô bem. Todas as vezes que me perguntaram eu falei que estava bem, independentemente da situação. Eu tô grata porque eu tô viva. O doutor falou :'vai com calma, descansa bastante, que você tem que se recuperar’”
Michaella diz que não viu muito bem o que aconteceu. Ela se lembra de ouvir um estrondo muito forte, sentir seu corpo indo para trás e muita dificuldade para respirar. Ela confessa que o maior medo dela era ficar cega.
“"Lembro que eu estava mexendo no meu celular, meu pai estava dirigindo, e nisso ouvi um estrondo muito forte e meu corpo foi pra trás. A minha visão ficou preta e eu não consegui respirar. Dentro de mim, foi uma vozinha: ‘se acalma, aconteceu um acidente’. Falei: ‘pai, o que aconteceu?’. Ele falou: ‘jogaram uma pedra’. Eu falei: ‘tá bom pai, calma, vai pro hospital’”
Cirurgia e recuperação
A advogada passou por uma cirurgia inicial horas após o acidente, para fechar o ferimento. O rosto da jovem foi reconstruído em uma segunda cirurgia que durou oito horas. A operação foi bem sucedida, mas acabou deixando uma grande cicatriz na testa que deve ser retirada depois por meio de uma cirurgia plástica. Mesmo assim, ela comemora a recuperação.
“Eu acho que Deus permite as coisas na nossa vida, tudo tem um propósito. Então, eu acho que sim, ele deixou isso acontecer por algum motivo. Eu fiquei tão feliz com tanta mensagem que eu recebi, de tanta gente, de todo o Brasil, de gente de fora. Falaram: ‘cara, você é uma pessoa iluminada, você é uma menina iluminada, você tá com o sorriso no rosto, alegre’. Em todo o momento eu estive assim, eu não fiquei com raiva, eu não fiquei com ódio, eu tava em paz. É incrível”.
Relembre o caso
A advogada de 25 anos teve afundamento de crânio após ser atingida por um paralelepípedo quando passava pela ES-060, em Vila Velha, com o pai e o irmão no carro da família. A família seguia para o Aeroporto de Vitória, onde embarcaria para Minas Gerais para acompanhar o velório do avô.
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