A atendente de padaria de Betim, na Grande BH, que confessou ter
Em entrevista ao repórter Oswaldo Diniz, da Itatiaia, a suspeita, de 42 anos, conta que
“Várias pessoas fizeram comentários desagradáveis, não só eu. Mas ela veio pra cima de mim, me agredindo com palavras e arrumando atrito comigo. Eu até comentei que carrapato fica em cachorro, mas depois apaguei o comentário.”
A atendente conta que, no sábado (22), precisou levar a filha mais nova e a sobrinha para a casa de uma pessoa que cuidaria delas. Ela passava em frente a um bar em que Ana Paula estava quando, segundo ela, alguém avisou a mulher que a funcionária da padaria estava ali perto. A suspeita afirma que foi agredida primeiro por Ana Paula e, por isso, precisou se defender.
“Ela pegou, saiu na hora que eu tava passando e veio pro meu lado. Veio me xingando. Ela pegou e deu um soco na minha cara, catou meu cabelo. Dei três socos pedindo pra ela me soltar. Aí ela chamou a irmã dela pra ajudar a me bater. Aí eu peguei a faca e dei nela. Não lembro quantos golpes. Estou arrependida, não queria arrumar confusão nenhuma.”
Morta após briga por pão
As reclamações por conta da qualidade do pão francês podem ter sido o motivo do assassinato de Ana Paula Amaral de Faria, de 34 anos, morta a facadas na noite de sábado (22) em um bar em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A suspeita, que confessou o crime e se entregou aos policiais, disse que matou Ana Paula por conta de uma discussão no Facebook. Ela conta que Ana Paula publicou uma denúncia nas redes sociais no início do mês, em que afirmava que comprou um pão com “carrapato e um monte de sujeira” em uma padaria do bairro Petrovale, onde a suspeita trabalha como balconista.
