O 44º Arraial de Belo Horizonte começou nesta sexta-feira (21), na Praça da Estação, no Hipercentro da capital. O evento organizado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é considerado o segundo maior da cidade, atrás apenas do Carnaval. No primeiro dia, mesmo com o frio, diversas pessoas marcaram presença para curtir uma ‘experiência junina completa’, com músicas e comidas típicas e, claro, as quadrilhas do Grupo de Acesso.
A reportagem da Itatiaia acompanhou o início do Arraial e conversou com foliões que estiveram no local aproveitando um pouco da festa.
Diego Nonato, vendedor de bolinho de feijão, conta que a última vez que foi ao evento foi em 2009 e elogiou a organização e estrutura do Arraial e, principalmente, a comida.
“Gostei muito de tudo e está surpreendente. Experimentei um taco mexicano pela primeira vez e vou experimentar mais, principalmente os pratos das faculdades”, relatou.
Diego foi ao local junto de sua filha e sua companheira, e afirmou que o clima para família é ideal, já que sua pequena estava completamente à vontade e haviam seguranças espalhados por toda festa, trazendo mais segurança.
Josilene, esposa de Diego, é natural de Porto Seguro e mora em Belo Horizonte há 20 anos, mas nunca conseguiu ir ao Arraial. Desta vez, pode aproveitar o evento.
“Sempre quis vir mas nunca ‘dava’. Hoje foi a ação divina de Deus, ele [Diego] falou comigo ‘nós vamos’, está uma delícia. O clima está ótimo, o atendimento é ótimo e minha filha, que só tem 2 anos, também está amando”, ressaltou.
“Lá em Porto Seguro também tem um forró ótimo, mas o Belo Horizonte também é muito bom”, brincou.
Reforço para a cultura
Pedro, designer, afirma que esta foi a primeira vez que acompanhou o evento e elogiou a produção e, principalmente, o fato do evento ser gratuito.
“Nem todos tem a oportunidade de estar participando de um evento assim, e ter isso justamente na Praça da Estação, que é um ambiente muito acessível para muita gente ajuda demais. Para quem não tem essas condições foi legal”, conta.
Aline, também designer, conta que ficou surpresa de que o evento fosse gratuito, mas revelou estar com ótimas expectativas para as apresentações e, claro, para a comida.
“Acho que vai ter muita coisa boa, apresentações incríveis, muita comida boa, a gente ‘tá' querendo um quentão. Acho muito legal a interação, por ser gratuito, é um acesso fácil à questão cultural”, completou.
Por fim, ao serem perguntados sobre o que pretendem experimentar na Vila Gastronômica, os dois responderam: a canjica.
Suspiro pós pandemia
Gilson, morador de Sabará, contou que ficou muito satisfeito com a organização da festa e com as comidas, que são sua parte favorita do período. Segundo ele, mesmo com o frio, esse tipo de evento é ótimo para ajudar a ‘retomar a vida’ após o período de pandemia.
“Nós precisamos disso, depois dessa pandemia a gente ficou muito estressado, então nada melhor do que um ambiente agradável igual a esse para retomar nossas vidas novamente, a gente sofreu muito nesses três anos. Espero que todo mundo ‘curta’ com respeito, compreensão e muita alegria”, relatou.