O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou uma mulher que usou documentos falsos para ser contratada e exercer o cargo de psicóloga no município de Paracatu, na região Noroeste do estado.
De acordo com a ação, a condenada atuou na função na Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Ação Social de Paracatu nos anos de 2016 e 2017, época que ainda era estudante de Psicologia. Segundo informações, ela cumpriu funções clínicas, realizando atendimentos psicológicos, inclusive com crianças e adolescentes.
Após concluir a graduação, ela se registrou no Conselho Regional de Psicologia em março de 2018.
Ela foi condenada a devolver os valores recebidos enquanto exercia a função, além de pagamento de multa civil equivalente. A suspeita ainda foi proibida de ser contratada pelo prazo de cinco anos e teve os direitos políticos suspensos pelo mesmo período.
A 5ª Câmara Cível do TJMG apontou os crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica, bem como a contravenção penal de exercício irregular da profissão durante o período.