A Justiça do Trabalho manteve a justa causa aplicada a um trabalhador que brigou, durante o serviço, em uma cooperativa de cafeicultores em Guaxupé, no Sudoeste de Minas Gerais, devido a um jogo de cartas. As informações sobre a decisão foram divulgadas nesta segunda-feira (3).
De acordo com o TRT, o trabalhador pediu a conversão da justa causa para dispensa imotivada, com o pagamento das verbas. Ele disse apenas que se defendeu das agressões que partiram de outro empregado.
Entretanto, para o juiz, ficou provado que autor da ação quanto o outro empregado trocaram mutuamente agressões verbais e físicas. Segundo o julgador, o motivo que originou o conflito foi banal: “um jogo de cartas e por um falar da vida do outro”.
“Vi um discutindo com o outro por causa de jogo de baralho. Ele ficou falando demais e o outro ficou estressado e foi para cima dele (...)”, contou uma testemunha.
Segundo o magistrado, mesmo que todos os tipos de agressão tivessem sido de iniciativa do outro empregado, caberia ao trabalhador buscar o suporte da supervisão e denunciar. “Não revidar as agressões, zelando pela própria segurança e a dos colegas no ambiente laboral”, ponderou.
O processo já foi arquivado.