Um servidor da Fhemig e presidente do Sindicato dos Trabalhadores afirma ter sido barrado ao iniciar o plantão, no Hospital João XXIII, na manhã deste sábado (10). Após o fato, outros servidores se mobilizaram em protesto na porta da unidade.
A confusão, na porta da unidade hospitalar, acontece durante estado de greve dos servidores da Fhemig iniciado na segunda-feira (5). O servidor Carlos Martins explicou à Itatiaia que os seguranças alegaram que tinham um “pedido verbal” para que a entrada dele não fosse autorizada.
“Cheguei para o meu plantão que começava às 7h e só consegui acessar depois de um ofício assinado pelo gerente médico da unidade”, detalha o servidor.
Os servidores afirmam que nenhum paciente deixou de ser atendido na unidade, desde o início do estado de greve, e que ‘não há braços cruzados.’ Porém, a paralisação vai continuar.
“Nossa manifestação é legítima contra uma resolução vigente que tira os direitos do servidor.”
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) esclareceu à Itatiaia que, mesmo com a notificação do Tribunal de Justiça para suspensão imediata da greve, os responsáveis pelo movimento mantiveram a paralisação, impactando a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Ao chegar à unidade na manhã deste sábado (10/6), o representante do movimento foi orientado a procurar a coordenação, pois a greve persistia e os pacientes estavam sendo afetados. A Fhemig preza pela qualidade na prestação do atendimento e reforça que é inadmissível que a saúde dos pacientes seja colocada em risco, tanto daqueles que já se encontram internados quanto dos que chegam às unidades necessitando de atendimento de urgência. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para assegurar a assistência. A Fhemig mantém o diálogo junto aos servidores, de forma que as demandas possam ser discutidas, mas não pode aceitar que os pacientes sejam prejudicados.”