A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Belo Horizonte recolheu mais de duas toneladas de alimentos impróprios para o consumo e mais de 600 litros de líquidos com data de validade vencida, mal acondicionados ou com rótulo suspeito.
O levantamento de 2022 da Vigilância Sanitária foi obtido pela Itatiaia com exclusividade. Os alimentos seriam vendidos por ambulantes nas ruas da capital.
Para o nutricionista Felipe França, os dados são alarmantes, porém, não representam surpresa. “Não é surpresa, porque existe um estudo feito em 2017, aqui em Belo Horizonte, numa revista internacional, que mostra que as barraquinhas de rua comercializam produtos com derivados de substâncias cancerígenas. Para mim, não é surpresa.”
O nutricionista alerta, também, sobre o risco de ignorar os perigos de comer alimentos sem saber a procedência, entre eles, o paõzinho.
“Pães também podem ter contaminação das bactérias patógenas, que produzem doença como a salmonela, responsáveis por infecção intestinal e sintomas como diarreia, náuseas e vômitos.”
A Prefeitura de Belo Horizonte informou que a Vigilância Sanitária fiscaliza atuação dos ambulantes credenciados pela Secretaria Municipal de Política Urbana. Os fiscais verificam a origem do produto, e aqueles fora das condições adequadas para consumo, como mal acondicionados, fora data de validade ou da temperatura adequada, são apreendidos e inutilizados.