Depois de mais de quatro meses de angústia, uma família de Belo Horizonte recebeu uma notícia triste, mas que, de certa forma, traz alívio. Foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte o corpo de Daniela Erica Lopes de Souza, encontrado completamente carbonizado no dia 15 de novembro do ano passado, na Via Expressa, bairro Calafate, região Oeste da cidade.
Daniela desapareceu cinco dias antes do cadáver ser encontrado. Só que desde o ano passado até agora, a família não tinha certeza se o corpo era mesmo de Daniela, porque o resultado dos exames de DNA não estavam prontos.
Segundo o IML, a demora era por causa do estado em que o corpo estava. A situação deixava familiares em dúvida sobre o que teria ocorrido com Daniela, apesar de o cadáver que estava no IML ter um dente postiço, muito similar com o que a mulher tinha.
Durante a espera pelo DNA, a Itatiaia cobrou respostas. Em entrevista ao Itatiaia Patrulha, a mãe e a filha de Daniela disseram que queriam somente sepultar o corpo dela com dignidade, o que ocorreu no final da manhã desta quarta-feira (29), no cemitério da Paz, no bairro Caiçara, região Noroeste da capital.
Agora, fica o mistério de como aconteceu o assassinato, investigado pela Polícia Civil.
Segundo os familiares, a mulher estava se envolvendo com um homem que era usuário de drogas. Ela teria descoberto uma traição e, por isso, teria sido morta.
Em nota, a Polícia Civil informou as investigações seguem em andamento na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. “O inquérito segue em sigilo para que seja garantida maior eficácia na investigação”.