Pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no bairro Guarani, em Belo Horizonte, reclamam que estão há horas esperando atendimento nesta segunda-feira (27).
Para a Itatiaia, a paciente Jéssica Mariana conta que está apresentando sintomas de Chikungunya, mas mesmo assim não foi atendida e está desde às 7h esperando por uma consulta.
“A UPA está lotada, cheia de gente doente, gente deitada no chão, na porta do banheiro desde de manhã", explica.
Posicionamento
A Prefeitura de Belo Horizonte informa, em nota, que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm apresentado um aumento na procura por atendimento, motivado por sintomas de doenças respiratórias e infecciosas e as provocadas por arboviroses.
Nesta segunda-feira, a UPA Norte está com escala completa, com 10 médicos, sendo: cinco clínicos, 3 pediatras, 1 ortopedista e 1 cirurgião. Da meia noite até às 17h foram atendidos 295 pacientes na unidade, sendo 256 classificados como verde, ou seja, menos graves.
As UPAs trabalham com Classificação de Risco, de acordo com o Protocolo de Manchester, que prioriza o atendimento dos pacientes mais graves, o que pode impactar em tempo maior de espera para os pacientes classificados como não urgentes. O objetivo é estabelecer a prioridade para atenção médica de acordo com a gravidade do caso de cada paciente avaliado.
É importante reforçar que todos os pacientes que procuram a unidade são atendidos e em nenhum momento o atendimento foi interrompido ou negado a qualquer cidadão.
A Secretaria Municipal de Saúde informa ainda que os pacientes com quadros leves também podem procurar um dos 152 Centros de Saúde da regional, que estão preparados para atender os usuários.
Matéria sob supervisão de Luis Otávio Peçanha.