O incêndio em um ônibus da linha 4403, na rua Aracy Guimarães Rosa, no Conjunto Confisco, limite de Belo Horizonte com Contagem, foi criminoso. No local foi deixado um bilhete assinado por presos da Penitenciária de Ribeirão das Neves assumindo autoria do incêndio.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) o veículo incendiado havia sido adquirido em 2020 e o Seguro de Frota contratado não cobre prejuízos causados por ato de vandalismo criminoso. Isso significa um prejuízo estimado em R$ 700 mil.
Em nota, o Setra-BH afirmou que “lamenta novamente a perda total de mais um veículo (adquirido em 2020) em um incêndio criminoso” e que bilhete foi “repassado para as forças policiais”.
Ninguém ficou ferido durante o incêndio, que já foi controlado por equipes dos bombeiros. A Itatiaia questionou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) que afirmou que “coopera com a Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais sobre a queima do ônibus em questão, e aguardará os resultados do inquérito para afirmar se de fato há vinculação da prática criminal com o sistema prisional”.