Os dois irmãos mineiros, Bruno Rodrigues da Rocha, 38 anos, e Leonardo Rodrigues da Rocha, 43, foram sepultados nessa sexta-feira (24), no Cemitério Santos Cruzeiro, em Taiobeiras, no Norte de Minas. Os empresários
Os dois chegaram a ser socorridos com vida, em estado grave pelos bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos e morrem no hospital. Outras quatro pessoas que estavam na aeronave, sendo dois homens e duas mulheres, ficaram feridas.
De acordo com o último boletim médico, divulgado na noite dessa sexta-feira (24) pelo Hospital Governador Otávio Lage, Priscila Fagundes Amaral, 31 anos, natural de Montes Claros, no Norte de Minas, permanece no CTI e respira sem a ajuda de aparelhos. Ao longo dos dias ela teve uma melhora no quadro de saúde que era considerado grave.
O piloto da aeronave, Roberto Pereira Júnior, de 48 anos, recebeu alta da UTI. Ele e o engenheiro Winnícius Duarth Alves Rodrigues, 31 anos, foram para a enfermaria e o estado de saúde deles é considerado estável. Ambos respiram sem a ajuda de aparelhos.
A outra vítima que sobreviveu ao acidente é Indira Mendes Maia, 31 anos, que recebeu alta hospitalar na última quinta-feira (23).
Irmãos
Os irmãos, donos da aeronave, eram fazendeiros e empresários do setor imobiliário, de lojas de peças de veículos e também proprietários de postos de combustíveis. Cada um deles tinha esposa e dois filhos.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a aeronave, fabricada em 1993, com capacidade máxima para transportar seis passageiros, não tinha autorização para realizar táxi aéreo.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) segue em apuração para identificar o que causou o acidente.
Nota
A Prefeitura de Taiobeiras divulgou nota de pesar, pelas redes sociais, afirmando que a cidade perdeu “dois empreendedores de destaque, que sempre se dedicaram ao desenvolvimento da região. Neste momento difícil, a administração municipal se solidariza com os familiares e amigos das vítimas, rogando a Deus que conforte seus corações e dê forças para enfrentar essa perda irreparável.”