Vários trabalhadores cruzaram os braços na manhã desta sexta-feira (24), na Refinaria Gabriel Passos, em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, em protesto contra o processo de privatização da Petrobras. Os petroleiros, em estado de greve, se unem a outros trabalhadores em ato nacional.
“Nossa intenção é ficar de hoje (24) até o dia 4 de abril em estado de greve. Somos contrários ao processo de privatização da Petrobras e queremos combustível mais barato para a população e a derrubada do Preço de Paridade de Importação (PPI)”, declara o líder do Sindicato dos Pretroleiros de Minas Gerais (Sindipetro), Guilherme Alves.
A categoria vai analisar, em assembleia marcada para esta sexta-feira (24), a de greve da categoria “caso não sejam interrompidos pela empresa os processos de privatizações em andamento.”
O PPI é uma política de preços da Petrobras, implantada em 2016, que tem paridade com o mercado internacional. O índice é baseado nos custos de importação, que incluem transporte e taxas portuárias como principais referências para o cálculo dos combustíveis. Por estar vinculado ao sistema internacional, a variação do dólar e do barril de petróleo tem influência direta no cálculo dos combustíveis da Petrobras.
A paralisação em Minas atende convocação da Federação Nacional dos Petroleiros (FUP) que é contrária a retomada do processo de privatização, encaminhado pela diretoria executiva da Petrobrás ao Conselho de Administração (CA) da empresa.
A Itatiaia entrou em contato com a Petrobras e aguarda posicionamento.