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Remédios podem ficar até 7% mais caros a partir de 1º de abril: ‘absurdo’

Farmácias em Belo Horizonte já têm cartazes informando sobre o reajuste nos preços

Imagem ilustrativa

Está previsto para o dia 1° de abril de 2023 o reajuste nos preços dos medicamentos. Em Belo Horizonte, farmácias já colocaram cartazes informando o aumento nos preços. A alta será entre 5,6% e 7%, acompanhando a inflação medida pelo IPCA.

A população foi surpreendida com a novidade e não aprovou a medida.

"É complicado, né? Já tá tão difícil, o salário não muda nunca”, disse a consumidora Márcia Sueli da Costa.

“Um absurdo, porque eu tomo remédio, viu? Meus remédios são caros pra caramba. Tem um remédio que eu tomo que custa R$ 600. E aí eu acho um absurdo o preço do remédio subir mais ainda. É revoltante”, ficou na bronca outra consumidora.

Todos os anos a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos define o reajuste máximo autorizado para cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis nas farmácias brasileiras. O aumento costuma ocorrer no último dia de março ou primeiro de abril.

“Fica a observação aí que esse aumento entre 5,6% e 7% que o governo autorizou é sobre todos os medicamentos. Você vai ver aí que na maioria das drogarias já tem faixas alertando o consumidor pra que, aquele que puder, antecipe as compras”, informou Rony Anderson Rezende, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sincofarma).

Cursou jornalismo no Unileste - Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais. Em 2009, começou a estagiar na Rádio Itatiaia do Vale do Aço, fazendo a cobertura de cidades. Em 2012 se mudou para a Itatiaia Belo Horizonte. Na rádio de Minas, faz parte do time de cobertura policial - sua grande paixão - e integra a equipe do programa ‘Observatório Feminino’.