A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nega que exista segregação de estudantes na instituição, mas admite a ocorrência de ‘concentração de alunos cotistas em turmas distintas’ no semestre passado. A manifestação ocorre após
“Era nítido, era gritante. As pessoas de uma turma eram da galera que anotava em caderno e as pessoas de outra turma eram da galera que tinha o kit completo da maçã (tabletes e celulares da Apple) pra fazer anotação. Isso, pelo menos no meu curso, sempre causou um estranhamento, um desgaste e uma segregação muito forte. O que eu e outros alunos sentíamos era que essas pessoas, que estavam na turma A, não queriam se misturar com os cotistas”, denunciou uma aluna que não será identificada.
Em nota, a UFMG informa não existir, em hipótese alguma, a segregação de estudantes na Universidade, que preza por uma formação ética, cidadã e pela maior diversidade possível de sua comunidade.
“Sobre as acusações de que há concentração de alunos cotistas em turmas distintas, a UFMG esclarece que, tão logo detectou situação pontual, no semestre passado, de divisão não equânime entre os estudantes de todas as modalidades de ingresso em um mesmo curso, tomou as devidas providências para que a situação não voltasse a ocorrer.”