Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador, participou de uma série especial da Itatiaia - que conta com entrevistas exclusivas e está disponível nos links abaixo. À época, ele contou que trabalhava como serviços gerais em uma clínica em Itanhaém, em São Paulo, e não pretendia voltar ao crime.
“Estou cansado, já estou com mais idade e tenho que seguir o caminho certo”, comentou. Ele acrescentou: “quero paz e sossego”. Perguntado sobre como era tratado na região, ele disse que nunca foi maltratado. “Me chamam para contar a minha história e eu explico que a criminalidade não vale nada”, acrescentou.
As tatuagens mais polêmicas, segundo ele, foram todas apagadas e substituídas. Ele trazia no corpo frases, como, por exemplo: “Mato por prazer”, “Amor, ódio e vingança” e “Sou capaz de matar por amor”.
À época, Pedrinho contou que já tentaram matá-lo de várias formas. “Se não fosse Deus, não estaria nem conversando com você agora, porque já tentaram me matar de todas as formas. Como eu te mostrei, tenho o corpo todo furado e cortado de faca”.
“Eu não devo pecado para ninguém mais. Esse caminho não valeu a pena nem um pouco. Não ganhei nada com isso, só perdi, perdi juventude, não construí uma família, que é um filho, uma esposa. O diabo me tirou tudo, só não tirou a vida”, acrescentou.
Confira entrevistas exclusivas com Pedrinho Matador:
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Morte
Pedrinho Matador foi assassinado por homens encapuzados neste domingo (5) no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.
Conforme o “Hoje Diário”, um portal local, Pedrinho foi abordado e morto a tiros por alguns homens em frente à casa em que morava. A Polícia Civil foi acionada para periciar o corpo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e atestou o óbito do maior assassino da história do país. A reportagem da Itatiaia entrou em contato com polícia de São Paulo
Nascido em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, Pedrinho respondeu por 71 homicídios - no entanto, o número pode ser ainda maior.