O Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG terá o primeiro laboratório do país voltado para produção de medicamentos usados no tratamento de doenças raras. O projeto recebeu cerca R$ 2 milhões da Finep Inovação e Pesquisa, empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Será utilizada a tecnologia CRISPR-Cas9, que consiste na edição de genomas de forma mais rápida e prática, facilitando o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças neurológicas.
Um dos ideais do projeto é que ele futuramente seja utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto terá duração de três anos e conta com o envolvimento professores e estudantes do ICB, Faculdade de Medicina da UFMG, URJ, UNIFAL, UFOP, USP e Unifesp. Além disso, cientistas da Alemanha e Estados Unidos também participarão.
O tratamento pretende atender doenças raras como a Síndrome de Dravet, que acomete crianças do sexo masculino no primeiro ano de vida. A condição ocasiona diversas convulsões e afeta o desenvolvimento neurológico do pequeno.