A paralisação dos motoristas de ônibus em Belo Horizonte, na segunda-feira (16), rendeu às empresas 1.482 autuações. Dois dos consórcios que atuam na cidade - Consórcio Dez e Consórcio BH Leste, também receberam notificações pela interrupção do serviço. Os dados são da prefeitura e a gestão municipal analisa outras penalidades.
A paralisação de parte da frota de coletivos na capital, na última segunda-feira (16), teve como foco pelos motoristas o pedido de reajuste no salário dos rodoviários de 8,2%; pagamento do vale alimentação nas férias; pagamento do prêmio e equiparação com o aprovado no Metropolitano.
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As ações do município foram coordenadas por um Grupo de Trabalho criado na sexta-feira (13), antes da paralisação, formado por agentes da SUMOB, BHTrans, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção e Guarda Civil Municipal, que atuaram para “minimizar os reflexos dos atos no cotidiano dos usuários. O Grupo ficará ativo até que a greve seja totalmente descartada.”
Para suspender a paralisação, a prefeitura ingressou, através da Procuradoria-Geral, com pedido de liminar no Tribunal Regional do Trabalho.
“Os agentes da Guarda Municipal foram destacados para não permitir que as estações fossem fechadas e o Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), juntamente com Superintendência de Mobilidade do Município e BHTRANS, fizeram o monitoramento dos impactos no sistema, inclusive com visitas às estações Barreiro e São Gabriel.”
A Itatiaia entrou em contato com a SETRABH e aguarda posicionamento.
