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Polícia Civil investiga se mulher espancada pelo ex também sofreu violência sexual

O homem agrediu a ex-namorada na porta de uma boate e a manteve em cárcere privado; outros suspeitos são investigados

Delegadas explicam que outros suspeitos são investigados

A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (16) detalhes da tentativa de homicídio sofrida por uma mulher de 25 anos na porta de uma boate na Pampulha, no último sábado (10). O suspeito foi preso por espancar e manter a própria ex-namorada em cárcere privado.

Raul agrediu a vítima em frente a boate Larok. Após as agressões, ele levou a mulher para uma casa no bairro Nazaré, na região noroeste, e a manteve em cárcere privado.

Na coletiva, a delegada Luciana Liborio, do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família da Polícia Civil, explicou que aguarda laudos periciais para confirmar se houve também agressão sexual.

“Nós trabalhamos com a possibilidade de violência sexual, tanto é que já foi requisitado um laudo pra que a gente verifique se há presença de elementos que constatem a realização de violência sexual. A vítima relata episódios de ausência de lucidez, ou seja, o espancamento foi foi tamanho que ela perdeu a consciência, mas ela não descarta a possibilidade de ter sofrido violência sexual.” afirmou a delegada.

Outros suspeitos são investigados

Ainda segundo a delegada, outros suspeitos além de Raul são investigados, entretanto, os nomes não foram divulgados. Ela preferiu não informar quantos homens teriam participado do crime.

“A polícia Civil está analisando as imagens, identificando todas as pessoas e trabalhando com todas essas informações. Nós vamos analisar até onde a conduta dessas pessoas indica o tipo penal adequado”, completou Luciana.

Segundo apurações da Itatiaia, Raul cumpre prisão preventiva no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) do bairro Gameleira desde o último domingo (11). Ele foi detido quando tentava invadir a casa da ex-namorada e foi identificado pela polícia porque usava tornozeleira eletrônica.

Com esse crime, Raul completa 8 passagens pela polícia, entre agressão contra mulheres e tráfico de drogas.

* sob supervisão de Enzo Menezes