Nos primeiros quinze dias de novembro o IPCA 15, que revela a prévia da inflação, apontou que houve aumento de 0,54% nos preços dos alimentos e bebidas. Entre os principais vilões estão o tomate que teve alta de 17%, seguido pela cebola e banana maçã com 13%, além do pepino e da pêra que tiveram aumento de 10%.
Os produtos de saúde e higiene corporal também tiveram aumento considerável de 0,91%. Na porta de um supermercado, na região Noroeste da capital, a Itatiaia conversou com quem estava na bronca com o aumento dos preços. É o caso do pequeno empresário Wellington Cerqueira Santos, 52 anos.
“O preço da cebola me assustou bastante. Subiu bastante também o sabão em pó. Eu, como empresário, tenho que me virar nos trinta. Está difícil.”
Maria Aparecida Barbosa, revendedora de 62 anos, disse que está assustado com os preços dos produtos, principalmente os que são usados no dia a dia.
“O preço do café, da verdura, do legume, da carne de boi, tudo que você usa dia a dia está tudo subindo. Depois que acabou a eleição, as coisas subiram ainda mais. Está difícil.”