Bloqueios em rodovias deixam produtos de sacolão mais caros em Belo Horizonte

Ir aos sacolões de Belo Horizonte não tem sido uma tarefa fácil nos últimos dias. Além da péssima qualidade das frutas e dos legumes, os preços subiram muito. Diante disso, o consumidor precisa procurar onde os alimentos estão mais em conta, já que a variação dos valores pode passar dos 360%, de acordo com pesquisa do site Mercado Mineiro. Os preços já estavam subindo por conta da entressafra de alguns produtos e dispararam com os bloqueios ilegais nas estradas, que afetaram também a qualidade dos hortifrutis. O levantamento dos preços foi feito em 20 sacolões da capital entre os dias 3 e 4 de novembro.

O quilo do limão tahiti tem a maior variação de preço entre os produtos pesquisados custando de R$2,98 até R$13,99 com variação de 369%; seguido pelo quiabo que pode custar de R$3,99 até R$ 17,99 com variações chegaram a 350 %. O quilo da mexerica ponkan pode custar de R$1,98 até R$6,99, uma variação de 253%. Já o quilo do chuchu varia entre R$1.98 até R$5,98, o que representa uma variação de 202%.

“Lembrando que qualquer evento fora do padrão entre o ciclo de produção e comercialização para o consumidor final, gera desequilíbrio de preços, especulação, perda de qualidade e até escassez do produto perecível”, explica Feliciano Abreu, diretor do site de pesquisas Mercado Mineiro.

Preço médio

Quando comparados os preços médios, nos últimos 9 dias, a pesquisa registrou aumento da batata inglesa (55%), cenoura (30%), tomate (27%), pimentão verde (33%), mandioca (13%), banana prata (14%), laranja (9,84%), abacaxi (13,16%) e abacate (10,25%).

A pesquisa completa está disponível no site Mercado Mineiro.