Trabalho conjunto das polícias Civil e Militar de Varginha, no Sul de Minas, esclareceu o atentado cometido contra a delegacia da Polícia Civil da cidade. Um executor foi preso, outro executor e dois mandantes estão identificados e podem ser presos a qualquer momento.
Na sexta feira (9), por volta de 18h30, uma moto passou ao lado de uma das sedes da PC, em uma praça na região Central de Varginha, e os dois ocupantes fizeram seis disparos de arma de fogo. Apesar do intenso movimento de pessoas e de policiais no local, apenas as paredes do imóvel foram atingidas pelos tiros.
Nessa terça (13), quatro dias após o atentado, um dos envolvidos foi preso com a moto e duas pistolas. Ele negou envolvimento, mas deu o nome do comparsa. Nesta quarta (14), a delegada regional de Varginha, Renata Gonçalves de Resende, e o comandante do 24º Batalhão, Tenente Coronel Rodrigo Afonso, reuniram a imprensa para contar os detalhes do caso.
O motivo do atentado é uma tentativa de retaliação ao trabalho executado pelas forças de segurança contra a criminalidade em Varginha, segundo as investigações. Os dois executores e os dois mandantes têm extensa ficha criminal, com passagens principalmente por tráfico de drogas, desde quando eram menores de idade.
No momento do atentado a tiros, um membro da quadrilha estava sendo ouvido na delegacia que foi alvo dos disparos. De acordo com a delegada Renata, as investigações continuam para desarticular todo o esquema criminoso.