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Gás de cozinha: redução de R$ 2,60 ocorre uma semana após aumento de R$ 4,80; entenda

Consumidor deve demorar entre 15 e 20 dias para perceber a queda no preço

Preço do gás de cozinha continua pesando no bolso do consumidor

A redução de R$ 2,60 no preço final do botijão de gás de 13 quilos, anunciada pela Petrobras nessa segunda-feira (12), não deve ter impacto real no bolso do consumidor. Isso porque na semana passada houve aumento de R$ 4,80. O presidente do Sindicado das Revendedoras de Gás de Cozinha de Minas Gerais, Venceslau José da Silva Filho, explica que o reajuste é relativo ao dissídio anual, que ocorre anualmente em setembro.

“Semana passada tivemos um aumento, porque todo o mês de setembro, todo ano, as companhias passam o dissídio, que foi de R$ 4,80. Então, acho que para (a redução) chegar na ponta vai demorar um pouquinho, uma vez que aumentou na semana passada”, ponderou.

De acordo com Venceslau, a redução deve demorar “uns 15, 20 dias para começar a aparecer. Vai ficar entre R$ 2 e R$ 2,60 por botijão”.

Pesquisa do site Mercado Mineiro mostra que o valor do botijão de 13 quilos é encontrado entre R$ 110 e R$ 149.

Petrobras

A redução do preço anunciada pela Petrobras foi de 4,7%. Com isso, o valor médio do insumo às distribuidoras vai cair de R$ 4,23 por quilo para R$ 4,03 por quilo, o que leva o botijão de 13 quilos para R$ 52,34 na estatal. Conforme a empresa, trata-se de uma redução média de R$ 2,60 no preço do botijão. O reajuste passa a valer a partir desta terça-feira (13).

O gás de cozinha, combustível largamente usado pelas camadas mais pobres da população, não era reajustado há mais de cinco meses, desde 9 de abril, quando teve o preço rebaixado de R$ 4,48 para R$ 4,23 por quilo, o equivalente a uma queda média R$ 3,27 no preço do botijão de 13 quilos, que, então, passou a custar R$ 54,94.

A Petrobras informou que essa redução “acompanha a evolução dos preços de referência” e é “coerente” com a prática de preços da empresa, a qual busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado mas sem repassar aos preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

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