Um vídeo obtido com exclusividade pela Itatiaia nesta quarta-feira (31) mostra o suspeito de estelionato que usa o nome do Atlético simulando o pagamento de uma conta de mais de R$ 3 mil em um hotel da Grande BH. O registro foi feito em março deste ano, após o homem, que se identifica como Marcos Vitor, passar um mês no estabelecimento.
Conforme apurado pela Itatiaia, a funcionária do hotel tentava receber o valor pessoalmente após não conseguir por outros meios. “Ele mandou o comprovante de um suposto pagamento, mas o valor nunca caiu na conta. Ele saiu do hotel e a conta está aberta até hoje”, disse uma fonte.
Nas imagens, o suspeito fuma um cigarro tranquilamente e assina notas.
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Entenda
O suspeito de estelionato se passa por jogador do Atlético, hospeda em hotéis de luxo de Belo Horizonte, consome tudo do bom e do melhor e sai sem pagar um centavo. O homem se identifica como Marcos Vitor, apresenta credenciais falsas do clube e até comprovante de extravio de bagagem.
Uma vez hospedado, o suspeito consome pratos refinados e bebidas caras nos restaurantes dos estabelecimentos. A última hospedagem na capital foi registrada semana passada. Conforme apuração da Itatiaia, o homem deixou o hotel sem pagar três diárias e a conta do restaurante.
Um boletim de ocorrência de abril deste ano descreve outro golpe do suspeito. À polícia, a gerente de um hotel de luxo da região da Pampulha da capital relatou que Marcos Vitor se hospedou de 3 a 5 de abril, após fazer a reserva em um site especializado nesse tipo de serviço. No dia 5, solicitou a prorrogação até o dia 11, alegando que era ‘jogador de futebol e estava realizando testes no Atlético’.
Nesta quarta-feira (31), o consultor estratégico em hotelaria, Maarten Van Sluys, destacou que há possibilidade de o suspeito ainda estar hospedado em algum hotel da Grande BH.
A Polícia Civil investiga o caso.
Atlético
Procurado, o Atlético ‘alerta para que o estabelecimento entre em contato, antes de efetivar a hospedagem, com o setor de logística do clube, pois ninguém tem autorização de utilizar a instituição em benefício próprio.’