Os moradores e comerciantes da região Noroeste da capital, que envolve os bairros Bonfim, Lagoinha, São Cristóvão, Cachoeirinha e outros reclamam de um problema antigo. Segundo eles, é só colocar o lixo para fora, para o pessoal da limpeza levar, que os animais ou pessoas em situação de rua passam, rasgam as sacolas e espalham tudo na rua à procura de comida ou algo que tenha algum valor e deixam uma bagunça para trás.
Para evitar que esse problema continue acontecendo, os moradores dessas regiões têm dado um jeito de não dar brecha para sujeira na porta de casa. A Raquel Borges é vendedora e na frente do comércio dela, não há lixo espalhado.
“Se deixar lixo na porta eles espalham, deixa tudo jogado. É a maior bagunça e a gente não deixa mais o lixo na porta e escolhe um lugar neutro pra colocar o lixo, para ele não ser rasgado. Eles reviram, catam o que eles acham que é interessante e deixam o lixo todo rasgado.”
Outro comerciante da região, Deivison Pedro Soares, também deixa o lixo em outro lugar, para evitar a sujeira. “Aqui você não pode deixar não. Infelizmente, o pessoal que mexe com droga eles passam rasgando o saco para ver se acham alguma coisa. Então, a gente tem que pegar e deixar, praticamente, no horário. Se deixar fora do horário a tendência é rasgar e jogar de qualquer jeito.”
A chefe do departamento dos Serviços de Limpeza Urbana (SLU) da Prefeitura, Érica Santos Rezende, dá dicas para o cidadão evitar este transtorno.
"É sempre muito importante que a população se conscientize, procure saber quais são os horários e os dias de passagem do caminhão de coleta e façam a exposição no dia e horário corretos. Acondicione corretamente o material, feche bem o saco, coloque num saco bem resistente e coloque na sua área de passeio. Essas ações minimizam, bastante, esse impacto relacionado a manipulação do resíduo, que é exposto fora do dia e fora do horário.”
Para fazer reclamações ou denúncias, o cidadão pode acessar o