Está cada dia mais difícil vender queijo no principal ponto de vendas deste símbolo mineiro em Belo Horizonte. No Mercado Central, no Centro da capital mineira, os vendedores reclamam que está difícil comprar para vender, pois a alta do leite encareceu o doce de leite, a manteiga e o requeijão. Os consumidores também reclamam da alta das iguarias.
Marcelo Santana, proprietário da Biscoiteria do Mercado, diz que os fornecedores, muitas vezes, nem estão conseguindo entregar produtos
“Com a alta da matéria-prima, os fornecedores também estão tendo dificuldades de conseguir e manter os preços e, com isso, repassam o valor. Já está faltando alguns produtos. Os cliente tem reclamado mas, também, mas compreendem”, disse.
A Driele Carolina, da Central do Queijo, diz que desde o início da temporada de frio na capital, ficou muito caro e difícil vender. “Quando começou essa onda de frio, os produtos subiram de uma maneira indescritível. Os consumidores têm reclamado muito quando chegam para comprar porque está muito alto. Todo dia eles falam”, disse.
Ela tem procurado meios de tentar driblar esse preço alto e deixar o cliente um pouco mais satisfeito. “A gente está fracionando mais os queijos, tentando vender mais picados. Também estamos diminuindo a margem de lucratividade, tentando trabalhar com preço que todos vão conseguir comprar”, completou.
E o Luiz Gustavo, do Empório Herança Mineira, fala sobre os valores para produzir o queijo. “Hoje, no supermercado, um leite de caixinha custa R$8. Para fazer um kg de queijo, por exemplo, é necessário dez litros. Então, para fazer um queijo de 1,6 kg é preciso de 15 litros de leite. Então, você imagina, né? O preço do leite aumentou, o queijo aumentou… Todos derivados”,