A Corregedoria da Polícia Civil apura a atuação de um agente da corporação preso com outros dois homens na noite dessa terça-feira (4) ao assaltarem uma casa em Mauá, na Grande São Paulo, e fazerem uma família refém. Um quarto envolvido no crime segue foragido.
Um dos membros da quadrilha se passou por entregador de uma empresa de compras de medicamentos para ter acesso à residência. Ele chamou o nome do morador da casa para, depois, armados e mascarados, os demais membros do bando invadirem a residência.
O policial civil envolvido no caso teria ficado no carro e seria o motorista da quadrilha, de acordo com os policiais militares que atenderam a ocorrência.
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Dois dos criminosos entraram na casa armados e renderam a família. Estavam a mãe com duas crianças. O pai, que estava no andar de cima da casa, desconfiou da demora da suposta entrega e viu nas câmeras de segurança a ação dos criminosos. Ele acionou a PM e descreveu as características do carro que os bandidos usavam.
O carro foi localizado pela Polícia Militar a menos de um quilômetro do local do crime, com três dos quatro suspeitos ainda dentro do veículo, entre eles o policial civil.
Em nota enviada à Itatiaia, a Secretaria de Segurança Pública informou que “a Polícia Civil não compactua com desvios de conduta e pune com rigor todos aqueles que infringem a lei”.