A Polícia de São Paulo procura pelo segundo suspeito de envolvimento no roubo de obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital paulista. Dois criminosos levaram 13 obras de artes dos artistas Cândido Portinari e Henri Matisse.
O crime aconteceu no último domingo (7). Nessa segunda (8), um primeiro suspeito de participar do crime foi preso na região entre o Brás e a Mooca.
A dupla invadiu o local, conhecido por ser a maior biblioteca do país, rendeu um vigilante e um casal de idosos e colocou documentos e oito quadros em uma sacola de lona. Na sequência, eles fugiram pela porta principal.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente e realizou buscas pela região, mas não encontrou os suspeitos.
No entanto, após cruzamento de informações, um dos suspeitos foi identificado pelo sistema inteligência das câmeras de monitoramento do programa Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo, feitas no dia do crime.
Nessa segunda durante uma agenda pública na zona norte da capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), disse que o homem preso é conhecido da polícia.
“Ele é um cara conhecido ali, morador do bairro da Liberdade, que já tem passagem por vários crimes, por tráfico de drogas, por furto, vários crimes ele já tem passagem. Já é um conhecido, um bandido conhecido, essa coisa de a Justiça não manter preso esses bandidos”, afirmou o prefeito.
O suspeito foi localizado por equipes da 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), que ainda estão nas ruas em diligências para localizar as obras de arte roubadas. O segundo suspeito segue sendo procurado pelas autoridades policiais.
A Prefeitura de São Paulo diz que acionou a Interpol, por meio da Polícia Federal, para impedir que alguém saia com as obras roubadas do país.