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Marina Harkot: Justiça manda prender motorista que atropelou e matou cicloativista em SP

José Maria da Costa Júnior foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio por dolo eventual, embriaguez ao volante e omissão de socorro; caso ocorreu em 2020

A Justiça de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira (5), decretar a prisão imediata do motorista José Maria da Costa Júnior, condenado a 13 anos por atropelar e matar a ciclista e socióloga Marina Harkot em 2020, na Zona Oeste da capital paulista.

Como a decisão foi da segunda instância da Justiça, o mandado de prisão dele ainda terá de ser decretado e expedido pela primeira instância. A expectativa é de que isso possa ocorrer até quinta-feira (6).

O julgamento dos recursos do Ministério Público e da defesa de José Maria ocorreu pela manhã desta quarta (5), de forma virtual, na 11ª Câmara de Direito Criminal. Por unanimidade, os três desembargadores atenderam o pedido do MP para que o réu fosse preso imediatamente.

Em janeiro de 2025, os jurados condenaram o motorista pela morte de Marina. Ele recebeu uma pena de 13 anos de prisão por homicídio doloso por dolo eventual (por ter assumido o risco de matar), embriaguez ao volante e omissão de socorro.

Como respondia aos crimes em liberdade, a Justiça o manteve solto à época para recorrer da sentença. O Ministério Público também pediu o aumento da pena para 18 anos e 4 meses de detenção, mas a magistrada não concordou.

A defesa de José Maria quer a anulação do júri e a marcação de um novo julgamento alegando que os jurados votaram contra as provas do processo. No entendimento do advogado José Miguel da Silva Júnior, não há laudo que comprove que o cliente bebeu antes de dirigir e atropelou a ciclista.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.