A audiência de instrução do empresário
O procedimento segue na quarta-feira (26), às 9h, com a oitiva de seis testemunhas de defesa. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Renê deve ser interrogado durante a audiência de instrução, mas por videoconferência. Não há previsão de término para a audiência.
Renê responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual. Ele está preso desde o dia do crime, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Além dos quatro colegas que presenciaram o momento do crime, policiais civis e militares também foram ouvidos na audiência de instrução. A motorista do caminhão de lixo, Eledias Aparecida Rodrigues, 44 anos, uma das principais testemunhas do caso envolvendo o gari, foi uma das pessoas ouvidas.
Durante o procedimento, Eledias afirmou sentir que foi
A audiência teve início às 9h e também contou com a presença de Thiago Rodrigues, outro colega de Laudemir e testemunha, que afirmou que sua rotina de trabalho foi alterada. Ele e seus companheiros optaram por mudar a rota anterior devido ao impacto de terem segurado o colega morrendo nos braços.
Além do trauma, Thiago lamentou o desrespeito contínuo de algumas pessoas na rua, que fazem brincadeiras e xingamentos. Ele relatou ter ouvido motoristas fazerem piadas com a tragédia: “Cuidado, hein? Cuidado com o tal do Renê aí, hein”.
“Eu espero que a Justiça não seja falha, né? Que não passe a mão na cabeça de gente desse nível. Porque, se ele sair daí como se nada tivesse acontecido — como eu acabei de falar, como se tudo fosse uma brincadeira — quem garante que, na próxima esquina, não vai fazer de novo? Vai matar de novo e depois dizer que não foi ele.”