A Justiça de Minas Gerais pronunciou, nesta quinta-feira (11), Welbert de Souza Fagundes pelo assassinato do
O caso aconteceu em 5 de janeiro de 2024 no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital mineira. Na data do crime, Welbert estava de saída temporária, conhecida como “saidinha”, de uma penitenciária.
O réu vai responder por homicídio qualificado por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, tentativa de assegurar a impunidade de outro delito e crime contra agente de segurança pública no exercício da função.
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Welbert também vai responder por tentativa de homicídio contra o policial militar Raphael Henrique Ferreira Lopes, qualificado por tentativa de assegurar a impunidade de outro crime e por atentado contra agente de segurança pública no exercício da função.
Além disso, o juiz pronunciou o réu por crime de porte e ilegal de arma de fogo. Ainda não há data marcada para o julgamento.
Relembre o crime
O crime, que ganhou grande repercussão, ocorreu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, na Regional Norte de Belo Horizonte.
Segundo o Ministério Público (MPMG), tudo começou quando a polícia recebeu a informação de que dois homens armados, em um Fiat Uno prata roubado, circulavam pela cidade. O carro era dirigido por
Os policiais tentaram parar o veículo, mas Geovanni não obedeceu e fugiu em alta velocidade. Durante a perseguição, ele bateu em uma motocicleta e atropelou um homem, que foi arremessado sobre o carro. Continuou dirigindo até bater em um poste. A vítima foi socorrida e sobreviveu.
Após a batida, Welbert e Geovanni fugiram a pé. Na sequência, o sargento Roger Dias encontrou Welbert e ordenou que ele se rendesse. Nesse momento,
Outro militar tentou intervir, mas também foi alvo de tiros — que não o atingiram. Ele reagiu e baleou Welbert, que foi preso no local com a arma usada. O sargento Roger Dias foi socorrido, mas não resistiu.
Em agosto deste ano, a Justiça condenou Geovanni Faria de Carvalho, comparsa de Welbert, a 13 anos e sete meses de prisão em regime fechado.