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Justiça de SP manda Aeroporto de Guarulhos indenizar família de funcionário morto por denunciar esquema de tráfico no terminal

Gru Airport e duas empresas terceirizadas terão que pagar R$1,2 milhão à família de Arisson Moreira Júnior, assassinado em 2020

A Gru Airport e duas empresas terceirizadas foram condenadas pela Justiça de São Paulo a pagar R$1,2 milhão à família de Arisson Moreira Júnior, um funcionário que trabalhava no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, e que foi assassinado em 2020 por denunciar um esquema de tráfico de drogas no terminal.

A decisão prevê ainda uma pensão para os dois filhos menores de Arisson. Ele tinha 34 anos e foi executado com sete tiros ao retornar para casa, apenas quatro dias após denunciar um esquema de tráfico de drogas dentro do aeroporto.

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Arisson estava desconfiado de um colega de trabalho que procurava duas malas em uma esteira de bagagens. Assim que percebeu a ação, acionou a polícia. Agentes da Polícia Federal (PF) encontraram 60 kg de cocaína dentro das malas.

A investigação concluiu que a ordem para matar Arisson partiu de traficantes, como vingança pela apreensão dos entorpecentes. Márcio Peres, o colega de trabalho que foi denunciado, foi condenado a 33 anos de prisão.

Procurada, a GRU Airport informou que o caso está sob segredo de justiça.

Outras operações

Após a morte de Arisson, várias investigações para identificar e prender traficantes que atuavam no aeroporto foram realizadas. A Polícia Federal prendeu, recentemente, o homem apontado como chefe de uma das quadrilhas que trocavam malas comuns por bagagens cheias de cocaína, um esquema que resultou na prisão de duas brasileiras na Alemanha por um mês.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.