Durante mais um desdobramento da operação Last Call, contra o tráfico de drogas, a Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (22), o último integrante de uma quadrilha que trocava etiquetas de bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, e que levou à prisão duas brasileiras por engano na Alemanha.
O criminoso foi preso em um condomínio de luxo em Guarulhos (SP). Os agentes federais também encontraram grande quantidade de dinheiro vivo. A quadrilha foi descoberta durante as investigações que levaram à soltura das mulheres, que são de Goiânia, que ficaram presas por 38 dias, em 2023.
Ao menos seis integrantes da quadrilha já foram condenados pela Justiça de São Paulo, com penas que variam de 7 anos à 39 anos de prisão. Nos últimos seis meses, a PF se dedicava a investigar o último integrante que estava foragido.
Brasileiras presas injustamente
A viagem pela Europa das goianas Jeanne Paolline e Kátyna Baía terminou em prisão por tráfico internacional de drogas em 5 de março de 2023, horas antes de elas desembarcarem em Berlim, capital da Alemanha. O país seria o primeiro que elas iriam visitar, antes de seguirem para Bélgica e República Tcheca. O objetivo dos dias pela Europa era celebrar um novo momento da vida profissional dela.
A prisão do casal em Frankfurt, a última conexão que faria antes de Berlim, motivou uma operação da Polícia Federal para descobrir o que aconteceu com as malas que foram despachadas em Goiânia e nunca chegaram ao país europeu.