Em janeiro de 2026, Imposto de Renda muda para aliviar quem ganha menos e cobrar mais de quem pode pagar

Medida do Governo do Brasil corrige distorção histórica e promete alívio direto no contracheque de 15 milhões de brasileiros

Em janeiro de 2026, milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês passam a viver uma nova realidade: eles não vão ter mais o desconto do Imposto de Renda no contracheque. A mudança feita pelo Governo do Brasil certamente vai ter um efeito imediato no dia a dia, porque aumenta a renda líquida e dá mais fôlego para organizar as contas, planejar gastos e tomar decisões com mais tranquilidade. Ao mesmo tempo, a nova regra busca tornar a cobrança mais justa, ao aliviar quem vive do trabalho e exigir uma contribuição maior de quem tem renda mais alta.

Para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350, a cobrança passa a ser progressiva. Na prática, isso evita aumentos abruptos no imposto e garante uma transição mais suave, em que a contribuição cresce de forma gradual. A proposta traz previsibilidade para a renda intermediária e corrige distorções que penalizavam pequenos avanços salariais.

A medida deve alcançar mais de 15 milhões de brasileiros. Desse total, cerca de 10 milhões deixam de pagar o imposto, enquanto aproximadamente 5 milhões passam a ter redução no valor descontado. No fim das contas, é renda que permanece com as famílias e pode ser direcionada ao consumo, à organização financeira ou a decisões que vinham sendo adiadas.

Quando o desconto some

O valor que vai deixar de aparecer no contracheque, para muita gente vai significar um respiro que faltava no fim do mês. Para as famílias que fazem contas apertadas, qualquer folga tende a ser direcionada a prioridades imediatas ou planejamentos futuros: um curso, uma consulta médica, o conserto da casa, medicamentos de uso contínuo ou uma compra do mês menos restritiva.

Esse alívio se traduz em mais capacidade de escolha no dia a dia, permitindo investimentos em saúde, educação e bem-estar. Ao mesmo tempo, a economia é impulsionada quando mais dinheiro passa a circular entre as famílias. O consumo cresce de forma natural, o comércio registra mais movimento, serviços são acionados com maior frequência e a cadeia produtiva reage com geração de renda e empregos.

É importante reforçar que a contribuição continua sendo parte do pacto social. O que muda é a forma de cobrança, ajustada para diminuir desequilíbrios e tornar o sistema mais justo para quem contribui.

Nova regra alcança contribuintes de maior renda

Para equilibrar o sistema, a nova lei cria uma alíquota mínima para as altas rendas de contribuintes que ainda não pagavam o mínimo. Quem recebe mais de R$ 50 mil por mês, ou acima de R$ 600 mil por ano, passa a contribuir com uma alíquota que varia de 0% a 10%. Antes, a média efetiva era de cerca de 2,5%.

O ajuste atinge um grupo restrito — aproximadamente 0,13% dos contribuintes, cerca de 141 mil pessoas — e corrige distorções que faziam com que rendas muito elevadas tivessem uma participação menor na arrecadação. Agora, o sistema se aproxima de um modelo mais equilibrado, em que o peso do imposto não recai de forma desproporcional sobre quem ganha menos ou sobre a classe média. O resultado esperado pelo Governo do Brasil é mais justiça tributária, mais renda disponível para as famílias e uma economia que passa a girar com mais consumo, emprego e oportunidades.

Leia também

Ouvindo...